quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Numa vertente qualquer...


Desconheço a vertente
Azul…
Onde és mar vermelho
Imenso…
Os meus olhos só conheciam sem cor o som
Mar…
Onde as lágrimas vertidas encontravam
Foz…
Madrugadas de orvalho
Quente…
Dos teus encantos tenho
Saudade…
Nos rochedos esquecidos sinto
Medo…
No pôr-do-sol guardo palavras
Presas…
Que tendem a desprender-se a qualquer
Maré…
Aguardo na onda traiçoeira o meu
Naufrágio…

4 comentários:

  1. Minha querida
    Lindo poema, com cheiro a mar e solidão.

    Aguardo na onda traiçoeira o meu
    Naufrágio…

    Triste mas belo.

    beijinhos Sonhadora

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  2. lindíssimo poema e bonito espaço que aqui encontro! e numa foto de mar e pôr do sol...
    lindo!
    beijinhos

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  3. Um "naufrágio" de onde será salva por um ser alado de cor da esperança...e nos braços dele encontrará o seu Mar, o seu porto de abrigo...
    Abracinho

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  4. Muito bom, parabéns!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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