
Há palavras …
Que são como flores…
Desabrocham de mansinho…
Irradiando beleza…
Ou atrofiam de repente…
Secando os sentimentos…
Murchando no erro…
Hábil jardineiro semeando poemas…
No canteiro de letras…
Infeliz poetisa desprotegida…
No jardim mirrado…
Entre lavras de papel amachucado…
Rega com diáfanos prantos…
Palavras fecundas de prazer…
E com o perfume da poesia…
Sem cor…
Colhe os espinhos…
Das rosas bravas…
Palavras negras desfolhadas…
Que são como flores…
Desabrocham de mansinho…
Irradiando beleza…
Ou atrofiam de repente…
Secando os sentimentos…
Murchando no erro…
Hábil jardineiro semeando poemas…
No canteiro de letras…
Infeliz poetisa desprotegida…
No jardim mirrado…
Entre lavras de papel amachucado…
Rega com diáfanos prantos…
Palavras fecundas de prazer…
E com o perfume da poesia…
Sem cor…
Colhe os espinhos…
Das rosas bravas…
Palavras negras desfolhadas…
Minha querida
ResponderEliminarbelo poema...adorei.
beijinhos
Sonhadora
Não tenho dúvidas, há palavras e palavras ... mas tenho esperança que estas sejam cada vez mais flores sem espinhos e macias como o cetim.
ResponderEliminarAbracinho
Palavras, adoro-as como aos silêncios em que às vezes me prendo e onde às vezes se diz tanto. Acho que não conseguia viver sem palavras, que ficava amordaçado se não conseguisse passá-las para o papel ou neste caso para o ecrã do computador. Infelizmente existem palavras e palavras, dependendo daquele que as usa, se com mestria e amor ou pelo contrário, como armas, atiradas a esmo da boca para fora de forma grosseira. Não é o caso daquelas que escreves neste jardim onde as flores não têm espinhos. Lindo poema, singela homenagem às palavras, Parabéns.
ResponderEliminarSe as palavras são chama,
ResponderEliminaroutras há que são de dor
mas todas elas aquecem
quando nos falam de amor...
Beijos,
AL