
Bela e silenciosa,
A rua onde moro.
Não é hoje tenebrosa
Calçada de branco...
Que elegante está a noite!
A neve vestiu as árvores nuas,
Do paraíso a esvoaçar
Vejo penas de anjos que cobrem as ruas,
E dão brilho ao meu olhar...
Caem pedaços de céu!
Belos efémeros,
Flocos de neve fria.
Acerta-me como a flecha de eros,
Que prazer sentir, esta seta macia...
Cenário celestial!
Numa harmoniosa agitação,
Dançam, alvos pedaços de nada,
Sem pressa de tocarem o chão,
Ao som divino de uma balada...
Breves e belos momentos!
Não vejo no céu hoje a lua,
Tapada com este espesso manto,
Que cai sobre minha rua,
E a afaga com especial brilho e encanto...
A rua onde moro.
Não é hoje tenebrosa
Calçada de branco...
Que elegante está a noite!
A neve vestiu as árvores nuas,
Do paraíso a esvoaçar
Vejo penas de anjos que cobrem as ruas,
E dão brilho ao meu olhar...
Caem pedaços de céu!
Belos efémeros,
Flocos de neve fria.
Acerta-me como a flecha de eros,
Que prazer sentir, esta seta macia...
Cenário celestial!
Numa harmoniosa agitação,
Dançam, alvos pedaços de nada,
Sem pressa de tocarem o chão,
Ao som divino de uma balada...
Breves e belos momentos!
Não vejo no céu hoje a lua,
Tapada com este espesso manto,
Que cai sobre minha rua,
E a afaga com especial brilho e encanto...
Fragmentos de estrelas!
E mesmo que só um sonho fosse,
Derretendo-se como a esperança.
Assim tal e qual o algodão doce,
Na boca gulosa de uma criança...
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