
Pairam no ar nuvens de fumos…
Eclodem ainda centelhas…
De noites ensombradas…
Desaparecem na brisa…
Fagulhas do passado…
Refulgentes nas labaredas…
Crepitam as dores…
Melodia do restolho a arder…
Mágoas no vento se espalham…
Arrastando tristezas que já não quero…
Silêncios que percebo…
Sentimentos aguçados…
Rompem cortinas do passado sombrio…
Nesgas de esperança…
Rasgando o opaco véu…
No azul celeste…
Entrevejo o sol…
Canículas de força…
Refrescantes alentos do vento norte…
Sopros de inspiração agreste…
Acalmam os suores de horrores…
Neste lume, calor que me consome…
Fornalha de medos acesa…
Nicho de espinhos…
Serei Fénix neste meu ninho…
Construído de penas envelhecidas…
Revestido de esperas amargas…
Amarguras gastas…
Expectativas inúteis…
Palavras ásperas…
Algemei nas chamas…
Fantasmas do passado…
Ficarei destemida á espera…
A ver arder a silhueta…
Inábil que me pertence…
Até desaparecer escrava…
Consumida a ultima sombra de mim…
No clarão da ruína…
Eclodem ainda centelhas…
De noites ensombradas…
Desaparecem na brisa…
Fagulhas do passado…
Refulgentes nas labaredas…
Crepitam as dores…
Melodia do restolho a arder…
Mágoas no vento se espalham…
Arrastando tristezas que já não quero…
Silêncios que percebo…
Sentimentos aguçados…
Rompem cortinas do passado sombrio…
Nesgas de esperança…
Rasgando o opaco véu…
No azul celeste…
Entrevejo o sol…
Canículas de força…
Refrescantes alentos do vento norte…
Sopros de inspiração agreste…
Acalmam os suores de horrores…
Neste lume, calor que me consome…
Fornalha de medos acesa…
Nicho de espinhos…
Serei Fénix neste meu ninho…
Construído de penas envelhecidas…
Revestido de esperas amargas…
Amarguras gastas…
Expectativas inúteis…
Palavras ásperas…
Algemei nas chamas…
Fantasmas do passado…
Ficarei destemida á espera…
A ver arder a silhueta…
Inábil que me pertence…
Até desaparecer escrava…
Consumida a ultima sombra de mim…
No clarão da ruína…
Coragem!
Sairei Fénix renascida…
Elevando-me num firme voo…
Em direcção ao desconhecido…
Sem certezas…
Quando a cinza estiver fria…
Mas com a convicção de ser eu…
Eu não eu, mas eu Fénix de novo viva!
Olá Flor Alpina!
ResponderEliminarNo fogo ateado pela vontade
queima-se incenso do passado
renasce uma ave em liberdade
A Fénix, um pássaro renovado
Bom Domingo. Beijo.
Minha querida
ResponderEliminarMaravilhoso Poema.
Sairei Fénix renascida…
Elevando-me num firme voo…
Em direcção ao desconhecido…
Sem certezas…
Quando a cinza estiver fria…
Mas com a convicção de ser eu…
Eu não eu, mas eu Fénix de novo viva!
Renascer sempre...adorei.
beijinhos
sonhadora
OLÁ
ResponderEliminarPasseando, vim cair neste blog, e foi muito bom porque me identifiquei. Seus poemas tem vida.
Renascer das cinzas sempre é saudavel.
Com carinho peço permissão para voltar. BJS.
A Esperança, a Coragem e o Renascer...
ResponderEliminarAbracinho
*
ResponderEliminarFénix
a fornalha do renascimento,
,
conchinhas,
,
*