
Escrevo…
Mas...Hoje queria ler-te…
Hoje queria que fosses livro…
Queria que fosses escritura em Braille…
Queria ler-te com a ponta dos dedos…
Sentir o teu texto…
Sedutor…
Devorar palavras…
Em silêncio…
Trocando páginas…
Dedos humedecidos…
Folhear-te…
Sentir o cheiro das folhas…
Tacteando…
Com minhas mãos…
Percorrer limites…
Devorar o conto…
Enigmático penetrante…
Soltar a mente que não mente…
E declamar em tom eloquente…
O final extasiante do teu poema...
Após te ter escrito…
Às escuras…
Foi um prazer…
Ler-te…
Em Braille…

*
ResponderEliminarbelo poema, amiga,
,
o meu olhar tacteia
os limites a tua sensibilidade,
,
brisas em Braille,
envio-te,
,
*
Paralelismo perfeito
ResponderEliminarAbracinho
Não há nada impossível, porque os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter-se em realidade amanhã.
ResponderEliminarBelíssimo!
ResponderEliminar