
Chegou serenamente…
Nas margens da noite…
A larva inspiração…
Parou a meu lado…
Vinha cansada…
Contorceu-se…
Aninhou-se…
Pernoitou em mim…
Cobrimo-nos…
Com o manto retalhado…
De fantasias rasgadas…
Adormecemos embalando os medos…
E no tear da madrugada…
Teceu no vazio…
Uma teia…
Envolvendo-nos…
De desejos perdidos…
Circundamo-nos com filamentos…
De promessas incertas…
Entrelaçou pontas de finos sonhos…
Enclausurou-nos…
Num ponto de interrogação constante…
Aonde pende um feio casulo…
Preso a um fio de esperança…
Baloiçando ao sabor das vontades…
No remanso de esperas sufocantes…
Rascunhos imperceptíveis…
Ninguém sente a minha falta…
Um raio de sol rasga o embrulho…
De tão frágil que era…
Tombando por terra...
Metamorfose concluída…
Esvoaçante de asas coloridas…
O agora verme adornado…
Pavoneia-se no azul do céu…
Á procura de uma nova flor…
Pensamento livre onde pousar…
E eu constrangida na dor…
Desta metamorfose imperfeita…
Contorço-me rastejando o desconhecido…
Não perco a esperança de voltar a ver-te…
Mas acomodo-me de novo…
Dentro deste pertinente e apertado…
Deformado invólucro…
Simples casulo vazio…
Eu…
Nas margens da noite…
A larva inspiração…
Parou a meu lado…
Vinha cansada…
Contorceu-se…
Aninhou-se…
Pernoitou em mim…
Cobrimo-nos…
Com o manto retalhado…
De fantasias rasgadas…
Adormecemos embalando os medos…
E no tear da madrugada…
Teceu no vazio…
Uma teia…
Envolvendo-nos…
De desejos perdidos…
Circundamo-nos com filamentos…
De promessas incertas…
Entrelaçou pontas de finos sonhos…
Enclausurou-nos…
Num ponto de interrogação constante…
Aonde pende um feio casulo…
Preso a um fio de esperança…
Baloiçando ao sabor das vontades…
No remanso de esperas sufocantes…
Rascunhos imperceptíveis…
Ninguém sente a minha falta…
Um raio de sol rasga o embrulho…
De tão frágil que era…
Tombando por terra...
Metamorfose concluída…
Esvoaçante de asas coloridas…
O agora verme adornado…
Pavoneia-se no azul do céu…
Á procura de uma nova flor…
Pensamento livre onde pousar…
E eu constrangida na dor…
Desta metamorfose imperfeita…
Contorço-me rastejando o desconhecido…
Não perco a esperança de voltar a ver-te…
Mas acomodo-me de novo…
Dentro deste pertinente e apertado…
Deformado invólucro…
Simples casulo vazio…
Eu…
Casulo vazio? Não! Parte de um ciclo de vida e bem importante, é protector, é como o ventre de uma mãe...
ResponderEliminarAbracinho
Nunca serás um casulo vazio, pois estás repleta de força e de amor,
ResponderEliminarbeijinhos doces
*
ResponderEliminara metamorfose
das tuas palavras
enchem os claustros
enredando vida .
,
conchinhas, deixo,
,
*
A beleza da vida está nestas pequenas metamorfoses, em cada mínimo detalhe que nos escapa diariamente de uma vida que não pára apesar das estranhas prioridades e valores que abraçamos. Há uma vida imensa, histórias lindas, amores de que não nos damos conta no egoísmo dos nossos afazeres e jogos de interesses. Cada palavra, cada verso despertou-me o apetite para descobrir mais ainda deste espaço. Parabéns.
ResponderEliminarNossa vida não é diferente, viemos com uma missaõ temos um tempo determinado e muito mais opções que a borboleta e as vezes o simple se torna complicado e no final só queremos encontar o amor, paz.
ResponderEliminarLindissimo poema...bela metamorfose
ResponderEliminarMuita inspiração.
Beijinhos
Sonhadora