Andando á deriva
Encontrei meu rumo
Nos caminhos perdidos…
Entre linhas ténues de esperança
Por onde desfilam mudanças
Mais próximo fiquei
Desses estios ramais de atalhos
Beijam-me…
Os últimos raios de sol
Desenhados no céu encantador…
Passadeiras avulsas estendem-se diante do olhar
Equívocos nos conduzem por outros caminhos
Dos desvios que os sinais apontam ao contrário
Vislumbro uns laivos de felicidade
Em forma de ilhas desertas…
Á quietude das águas
É indiferente essa ausência…
Encontro aconchego no pontão solitário
Onde me sinto abraçada por mim
Nos canaviais onde se calam as gaivotas
E se ocultam degredos…
Os passadiços de tábuas gastas pelo sol
Oferecem conforto aos meus passos cansados…
São os caminhos trocados
Que nos mostram a direcção certa
E de relance
Saboreio com prazer
A paisagem que o meu olhar devora
O sol-pôr tempera os desejos de ficar
E as sombras são cadeiras de baloiço
Onde o pensamento repousa…
O vento implora o meu cabelo
Para se esconder
E desvendar segredos
Vagarosamente a noite obedece
Ao toque dos meus dedos…
Os pássaros em desalinho
Lembram-me que é hora de partir
Sem nunca ter estado
Voltarei para cinzelar meus passos
Nos caminhos perdidos
E esculpir com volúpia o prazer adiado
Entre realidades e sonho…
Encontrei meu rumo
Nos caminhos perdidos…
Entre linhas ténues de esperança
Por onde desfilam mudanças
Mais próximo fiquei
Desses estios ramais de atalhos
Beijam-me…
Os últimos raios de sol
Desenhados no céu encantador…
Passadeiras avulsas estendem-se diante do olhar
Equívocos nos conduzem por outros caminhos
Dos desvios que os sinais apontam ao contrário
Vislumbro uns laivos de felicidade
Em forma de ilhas desertas…
Á quietude das águas
É indiferente essa ausência…
Encontro aconchego no pontão solitário
Onde me sinto abraçada por mim
Nos canaviais onde se calam as gaivotas
E se ocultam degredos…
Os passadiços de tábuas gastas pelo sol
Oferecem conforto aos meus passos cansados…
São os caminhos trocados
Que nos mostram a direcção certa
E de relance
Saboreio com prazer
A paisagem que o meu olhar devora
O sol-pôr tempera os desejos de ficar
E as sombras são cadeiras de baloiço
Onde o pensamento repousa…
O vento implora o meu cabelo
Para se esconder
E desvendar segredos
Vagarosamente a noite obedece
Ao toque dos meus dedos…
Os pássaros em desalinho
Lembram-me que é hora de partir
Sem nunca ter estado
Voltarei para cinzelar meus passos
Nos caminhos perdidos
E esculpir com volúpia o prazer adiado
Entre realidades e sonho…
Fico bem assim:
ResponderEliminarcanto de cantil,
alma de almofada
casto, subtil,
pose de querubim;
vida abençoada…
Fico em jejum,
militante penitente
à sombra de mim,
a imitar gente,
quer dizer: dois em um;
um não, outro sim.
Beijinho
João
Lindo! Sem palavras, viagei contigo neste belo poema, e consegui vislumbrar esses laivos de felicidade.
ResponderEliminarbeijinho Florzinha
Comentei, mas sem certeza de ter enviado, sinal de pouca prática.
ResponderEliminarQuerida amiga, dizia-te eu que viajei contigo
neste belo poema, e vislumbrei esses laivos de felicidade, foi muito bom.
beijinho grande Florzinha
da rosafogo
Tudo, ou quase tudo, tem um sentido positivo e gratificante,se pensamos positivo, é obvio, Sendo assim , valeu a pena ter-me perdido no caminho,onde vocês me seguiam,com tanta fé em encontrar o caminho certo,tal como os discíplos seguiam a Jesus Cristo,,Enfim....eu não sou Jesus Cristo,mas nesse lindo dia fui seguido por vocês e fico feliz pelo resultado do engano. Beijinhos flor-alpina..Você é grande!!!!!!!!!
ResponderEliminarQuerida,
ResponderEliminarMuitas vezes precisamos nos perder para nos encontrarmos!!!
Beijosss
AL
Minha querida amiga
ResponderEliminarComo as palavras do teu poema, ma falaram á alma.
Encontro aconchego no pontão solitário
Onde me sinto abraçada por mim
Nos canaviais onde se calam as gaivotas
E se ocultam degredos…
Muito belo.
beijinhos com carinho
Sonhadora
O caminhar está a ser menos cambaleante, é feito com laivos de esperança e com mais segurança, por um atalho ou não, num cruzamento..., que importa? O que importa é que o vento começou a mudar de direcção...
ResponderEliminarAbracinho
Olá querida
ResponderEliminarLindo poema, quando achamos que estamos perdidos é quando acontece nosso encontro.
Com muito carinho BJS.
ola querida amiga como sempre nao tenho palavras para descrever este lindo poema caminhos perdidos mas sei que caminhei junto consigo neste caminho maravilhoso que nos deu muita alegria um beijinho grande para si que esta sempre no meu coracao .ana
ResponderEliminar*
ResponderEliminarum belo poema
onde o vento em desalinho
cinzela as abas dos sonhos.
,
brisas serenas, ficam,
,
*
Flor Alpina, querida amiga:
ResponderEliminarDeparo com as inúmeras vezes que li este poema.
Penso que poderia ficar a lê-lo e relê-lo vezes sem conta. Não somente com o sentido de compreender o estágio e a forma como descreves o momento, porque seria pretensioso da minha parte imaginar tal ser possível, mas porque que de forma escorreita fui levado para caminhos, viajei e situei-me longe e interiorizei vivências, sonhos também que não vi realizados, adiados para os eternizar quem sabe um dia.
Se há coisas que gosto ao visitar-te é sentir a diferença neste teu olhar os momentos, e cada poema que escreves tem o teu exclusivo cunho através da expressão.
Não tendo eu a dimensão e conhecimento que me possibilitasse fazer uma critica, só me resta deixar aqui, todo o meu apreço por momentos de poesia livre e sentida que me enternece e prende de forma natural, espelhando a pessoa linda que és.
Bom fim de semana e recebe o meu kandando.