Despega-se mansamente
O cheiro a praia que trazia em mim
O sol tatuado a sal descora no castigo dos dias
Cai-me aos pedaços dos olhos o resto de maresia
Derrama-se sobre mim a bruma de saudade
Desfraldo os escassos sentimentos que pesquei
Nas ondas espalhadas do meu corpo
Grito às marés os silêncios no voo das gaivotas
Arrasto uma das minhas penas
Mergulho-a na maré negra
E desenho as amarras invisíveis que quero cortar…
Nesse porto (in)seguro
O sol tatuado a sal descora no castigo dos dias
Cai-me aos pedaços dos olhos o resto de maresia
Derrama-se sobre mim a bruma de saudade
Desfraldo os escassos sentimentos que pesquei
Nas ondas espalhadas do meu corpo
Grito às marés os silêncios no voo das gaivotas
Arrasto uma das minhas penas
Mergulho-a na maré negra
E desenho as amarras invisíveis que quero cortar…
Nesse porto (in)seguro
Nas dunas triaçoeiras onde cantam sereias
Longe do cais de abrigo um farol apagado
Em noite de tempestade
Onde o vento é aconchego dos pensamentos
Sinto nos dedos o sabor do mar
Longe do cais de abrigo um farol apagado
Em noite de tempestade
Onde o vento é aconchego dos pensamentos
Sinto nos dedos o sabor do mar
sinto nos dedos o pulsar das torrentes
Sinto nos dedos as marés vazias
De palavras que não me cabem na praia deserta
Sinto nos dedos as marés vazias
De palavras que não me cabem na praia deserta
Senti um cheirinho de mar...
ResponderEliminarUm bom dia.
beijooo.
Canto às pequenas coisas que nos fazem falta, que são o sal do nosso equilíbrio...
ResponderEliminarFlor, que desabafo tão sentido!
Beijo :)
Uma maré de gaivotas lambendo a praia deserta das palavras que se unem num poema marítimo de dunas feitas com as penas dos sentimentos que fluem em sentimentos de sal.
ResponderEliminarJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 30/09/2010
Crepuscular Alegria
ResponderEliminarBrisa de efémero sorriso
transitório, qual mercê;
redondo sinal de aviso
no instante em que se vê.
Depois esfuma-se, fenece,
vem a noite tocada a vento
e o que afinal permanece
é o sorriso do momento.
(Do livro em preparação, Possibilidade de Aguaceiros)
Beijinho
João
Corta as amarras, liberta os sentires.
ResponderEliminarola flor que lindo poema mas vamos navegando e pensamos que nos cerque um bando de gaivotas numa linda praia ,olhando com os olhas ao mar que nos escapa das maos.Beij ana
ResponderEliminarTão bonito seu blog!!
ResponderEliminarAdorei!
Minha querida
ResponderEliminarComo eu senti o teu poema...é tão difícil cortar as amarras.
Sinto nos dedos o sabor do mar
sinto nos dedos o pulsar das torrentes
Sinto nos dedos as marés vazias
De palavras que não me cabem na praia deserta
O silêncio das palavras...não ditas.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Mergulha-te sob esse mar renovado.
ResponderEliminardesprenda-se das amarras e vivas cada
sopro de maresia, cada voo das gaivotas, onde a luz em ti desponte, dando-se ao sinal do farol...
Profundamente lindo Flor,
desnudar tua alma, dos guardados de
teu imo...
Lindo dia!
Bjs
Livinha
Vir até aqui, foi uma agradável maneira de iniciar o dia.
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Delicioso sentir esse!um lindo dia,beijos,chica
ResponderEliminarApenas por absoluta falta de tempo não me é possível dirigir um agradecimento individualizado a cada uma das pessoas que tiveram a gentileza de me felicitar pelo meu aniversário.
ResponderEliminarFaço-o, por isso, numa forma “generalizada”, mas acompanhada do carinho particular para cada um de vós, neste caso para ti, Flor
PS – Aproveito a oportunidade para agradecer, também, a visita e comentário ao meu post anterior “Acontecimento Inesperado”.
Beijinhos
Voltarei logo que possível para comentar
quando se cortam as amarras, sentimos a verdadeira essência da natureza liberta, tudo vai passando mas com a certeza que se renovará, logo , logo o verão vai chegar
ResponderEliminarBeijinhos para todos
Aproveito a maré e aqui estou para lhe dizer que, neste dia de chuva, já tenho saudades do... sol e do... mar, verdadeiros prazeres da vida.
ResponderEliminarAbraço amigo,
J
*
ResponderEliminaramiga
um belo poema,
parabéns,
,
o poema de sal
aroma as maresias
banhando de magias
o extenso areal !
,
brisas de estima,
,
*