segunda-feira, 1 de março de 2010

(In)Visível...maré vazia...


Alguém apagou as estrelas,
Amarrou o vento,
Segurou o infinito,
E parou o tempo,

Alguém acalmou o mar,

E nas minhas montanhas,
Já não o ouço,
Em minhas manhãs,
Já não o sinto,

Será este um poema inacabado,

Por não encontrar mais sentido,
Do mar outrora inventado,
Rebusco em mim memórias,
Do mar das minhas histórias,

Desse mar distante,
Que lembro com saudade…

9 comentários:

  1. Minha querida
    Lindissimo como sempre o te poema, um pouco nostágico, mas lindo.

    Por não encontrar mais sentido,
    Do mar outrora inventado,
    Rebusco em mim memórias,
    Do mar das minhas histórias,

    Lindoooo

    beijinhos
    Sonhadora

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  2. Nossa que lindo ! tão profundo, Mas belissimo.

    Alguém apagou as estrelas,
    Amarrou o vento,
    bjs.

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  3. Quem apagou as estrelas? Quem fez essa maldade?
    não vai ser este poema inacado, porque vais encontrar sentido no teu mar para o acabar...
    Saudade

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  4. Que lindooooooooo!!!!!

    Grata pela visita,
    Beijinhos,
    Ana Martins

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  5. Os poemas nunca são inacabados, dizem apenas o que há para dizer no momento em que o poeta não aguenta mais calar...
    Os poemas são um pouco como os homens, não se medem aos palmos... um poema pequeno ou que se julga inacabado pode na verdade ser um absoluto e maravilhoso BIG BANG!!

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  6. Excelente poema...

    PARABÉNS...
    Me desculpe tenho andado ocupado...mas não esqueci você obrigado pela visita e pelos comentários carinhosos.

    Bjs

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  7. *
    não esqueças o Mar,
    sorve as candidas maresias,
    que aqui deixo !
    ,
    sabes a sal
    gosto a maresia
    suor filtrado
    em maré cheia
    sabes a rochas
    louco salitre
    salgados buzios
    de limos grávida
    sabes a vento
    brisas dolentes
    mar enrolado
    em poros ardentes
    ,
    conchinhas, ficam,
    ,
    *

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  8. Mais uma vez o mar! Deve ser muito doloroso gostar-se tanto dele e estar-se a viver num país que "não o tem".
    Abracinho

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  9. O mar, essa força que me acalma, que me embala, me encanta e inspira. Mesmo longe, enquanto houver memórias, nunca será esse mar um poema inacabado, não com tão bonitas palavras-

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