
Nas cores do vento cieiro
Que me corta a alma
Avisei a hora certa
De que vou chegar atrasada
O comboio acenou-me um adeus de fumo
No final da linha onde se escondem os índios
Aperto-me no banco do letargo
Fico á espera do barco
Para atravessar a montanha
De palavras em declínio
Desvio-me das sílabas brancas
Suspensas no céu-da-boca
A corar ao luar
Sirvo-me de mais uma dose de noite pura
O gelo derrete-me as ideias
Aquecidas de crepúsculos outonais
Peço boleia aos ponteiros do cronómetro da vida
Eufórico o relógio, não bebe mais café depois da hora!
Soluça-lhes o tic-tac dos dias amarelos
Salientes os segundos que querem ser primeiros
Galopante o pêndulo parado que dá corda ao mundo
Amarrado no pulso cortado da indiferença
Que me corta a alma
Avisei a hora certa
De que vou chegar atrasada
O comboio acenou-me um adeus de fumo
No final da linha onde se escondem os índios
Aperto-me no banco do letargo
Fico á espera do barco
Para atravessar a montanha
De palavras em declínio
Desvio-me das sílabas brancas
Suspensas no céu-da-boca
A corar ao luar
Sirvo-me de mais uma dose de noite pura
O gelo derrete-me as ideias
Aquecidas de crepúsculos outonais
Peço boleia aos ponteiros do cronómetro da vida
Eufórico o relógio, não bebe mais café depois da hora!
Soluça-lhes o tic-tac dos dias amarelos
Salientes os segundos que querem ser primeiros
Galopante o pêndulo parado que dá corda ao mundo
Amarrado no pulso cortado da indiferença
Tempo difícil de gerir o psicológico então bebe cafe em demasia
ResponderEliminarbeijitos
Nossa que lindo! que forte!Parece um conto...Talvez uma bela historia contada em versos...Nas cores do vento cieiro, que me corta a alma...FLORALPINA QUERIDA AMIGA MIL BJS.
ResponderEliminarUma longa viagem!
ResponderEliminarAbracinho
Minha querida
ResponderEliminarLindo e profundo teu poema...vivências sentidas.
Gostei muito.
Beijinhos
Sonhadora
Há dias em que ando um pouco desaparecida e apareço menos... mas sempre volto aqui, ler tudo atentamente!!
ResponderEliminarRealmente, a noite pura é um licor inspirador com o qual todos os poetas se deleitam...
Você está cada vez mais solta na sua poesia... o resultado é belo! Parabéns!
Quero deixar um ccarinho, espero que goste...é com muito carinho que ofereço, e agraço pelo afeto em meu blog sempre...adoro eta aqui com vc, em seu cantinho dos somnho!!
ResponderEliminarCanção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
com carinho
Hana
No crepúsculo da madrugada,
ResponderEliminar...uma brisa vai soprar multi-cores brilhantes ...
iluminando-lhe o dia-a-dia
Soluçando-lhe o tik-tak dos dias primaveris
Soltando o pulso fazendo a diferença.
Bejs
*
ResponderEliminarO Relógio de Dali
no cieiro do tique-tac
em destaque
nas palavras, aqui .
,
parabéns,
,
conchinhas ao vento,
,
*
Olá querida
ResponderEliminarQuanta profundidade, lindo poema.
O tempo não tem tempo ele é.
Com muito carinho BJS.