quarta-feira, 6 de junho de 2012

Às vezes...


Às vezes,

Enquanto vagueio na solidão

Sinto a pequenez das minhas palavras

Ganharem forma

No tecido macio e solto da distância.

Sigo com o olhar

A linha ténue do horizonte

Em direção ao futuro.

E sinto

Como se o céu quisesse desfocar

A imagem que a saudade desenha em mim

A cada pôr-do-sol…

                                                                                                          Palavras e foto
FlorAlpina (Carmen Ferreira)

Reservados os direitos de autor
Plágio, além de feio é punido por lei

9 comentários:

  1. Olha-se para o futuro e não nos vemos nele. É como se um vidro opaco nos tirasse a visão.. Contudo, conseguimos "a cada pôr-do-sol" ver esse futuro que nos remete para a noite.

    Lindo mas melancólico.

    Beijo

    Laura

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  2. a cada por do sol a vida se renova se assim a deixarmos
    bjs

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  3. Em cada por de sol, escreves nos teus olhos a imensidão dos prados, dos ventos, e a saudade que escorre do teu olhar...

    Beijos meus!
    AL

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  4. Talvez seja o momento de deixar que a memória apague quem te fez sofrer.
    Beijinho querida Carmen.

    O Pedro está quase cá e vem com o Marcos :)))
    Estou tão feliz !!!

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  5. Por vezes, é na solidão, que nos (re)encontramos!
    Beijito :)

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  6. Cármen, boa noite!
    Às vezes, essas sensações tomam conta de nós, é a saudade a falar mais alto!

    Gostei muito!

    Beijinho,
    Ana Martins

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  7. A pequenez das tuas palavras não existe, porque elas são enormes na poesia que fazes.
    Excelente poema, gostei imenso.
    Carmen, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  8. O meu beijo... e um bom domingo!

    AL

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