domingo, 20 de maio de 2012

Tenho coladas na garganta as palavras que calo





Tenho coladas na garganta as palavras que calo!

Arde-me o silêncio

Neste vazio que em mim transborda!

Existem nas sombras memórias vivas.

Sementes, secas...

Que arranharam um dia um ventre pérfido

Em pecado...

Hoje também seria dia,

(De gritar!)

Se não tivesse coladas na garganta as palavras que calo!



Palavras e foto
FlorAlpina (Carmen Ferreira)
Reservados os direitos de autor
Plágio, além de feio é punido por lei

5 comentários:

  1. Deixa as palavras suspenderem-se nos lábios... liberta-as suavemente! Deixa que elas cumpram o seu destino e abandonem teu peito cansado!...

    Beijos... e saudades!
    AL

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  2. Olá, Flor Alpina!

    Tem sabor a desabafo sentido, este bonito poema recheado de sensibilidade e talento.

    Abraço amigo; boa semana
    Vitor

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  3. Olá!
    COmo não tenho o teu email, vim pedir-te para que, quando fores ao meu blog, escolheres a opção contactar-me para que possa tornar-te convidada do mesmo!
    Desculpa o incomodo.
    Beijito.

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  4. Minha querida

    Não cales as tuas palavras...lava a alma em cada poema...solta o grito em cada letra.
    Tinha saudades de te ler.

    Deixo um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  5. não deixes as palavras presas,fala, grita deixa sair o que há em ti
    beijinhos

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