quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cortei as asas...

Cortei as asas ao pássaro
Que cantava dentro duma gaiola
Presa no meu peito
No parapeito do silêncio
Ameaçava voar para longe
Em resposta ao ritmo lento do meu ouvido
Com as penas escrevo o movimento confuso dos sons
Escuto os ecos fragmentados de branco
Dos voos que fiz por entre o labirinto das palavras
Sentindo em cada centelha
O peso de sombras rasantes
Arrepia-se o poema nu a cada toque dos meus dedos
Enquanto o pássaro rastejante para meu castigo algema a minha sede
À cor ardente de uma nova melodia!



Palavras e foto FlorAlpina

Reservados os direitos de autor!

Plágio além de feio, é punido por lei!

11 comentários:

  1. FlorAlpina.Em cada um de nós temos sempre um pássaro preso na gaiola que está dentro de nós,uma vezes essa mesma gaiola é de ouro e parece ter tudo,e mais num passa que uma prisão que amordaça os sentidos de várias formas,são palavras bem a meu modo.
    Beijinho

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  2. Lindo amiga, o poema e a imagem, fantásticas!

    "Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha."
    feliz dia do amigo, AMIGA Carmen.

    Beijinhos

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  3. As asas de meu pássro já foram cortadas tantas vezes.
    Amei o poema.
    Adorei a imagem.
    Um beijo grande

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  4. Estamos distantes e ao mesmo tempo tão perto..
    A amizade
    que nos une pode vencer todas as distâncias.
    Ela sim é mais forte que o tempo.
    No decorrer da nossa existencia se vacilamos
    em alguma coisa.
    Seus verdadeiros amigos estão ali sempre
    a seu lado mesmo se o Mundo conspire
    contra você.
    Hoje quero deixar um abraço através dessa telinha e dizer
    te amo linda amizade por tudo que representa na minha vida.
    Um beijo carinhoso,Evanir.
    Tem o presente na postagem.
    Amigos Para Sempre.

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  5. Boa noite ...
    Gostei muito do seu blog.
    Convido voce a vizitar o meu blog e deixar um comentario
    jef-freitas.blogspot.com

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  6. Cortaste as asas ao pássaro
    que vive no teu peito...

    Lhe tiraste a liberdade
    A que ele tem direito

    Ficou um poema nu
    E um pássaro rastejante...

    Triste e pungente
    esse pássaro perdido
    sem asas e sem andar...

    Um beijo,

    Maria Luísa

    p.s.ontem tentei oferecer-te o selinho do amigo
    mas não tive mais tempo, pois teus comments não
    abriam.
    Ficou à tua espera soluçante...

    Se o queres, vai aos "7degraus, cimo, direita,
    clica em:

    "premios - clique para ver" e vais direita a ele e se não o levares, seca suas lágrimas, por
    favor.

    Maria luísa

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  7. olá Flor...

    poema que no toque de teus dedos, nu e arrepiado, transferiu emoções que chegaram longe, sem precisar de asas para se fazer sentir.

    beijo e kandandos meus.

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  8. Gostei muito, da foto e das palavras.Beijinho

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  9. Quando deixamos nossa alma esvoaçar
    pelo sentimento partilhado
    não há palavras para esconder
    o amor que por dentro quer viver
    mesmo que
    amordaçado...

    Gostei, sente-se a poesia nos sentidos.

    Um abraço da laura

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  10. Bonjour Carmen! Bizet il est lá?
    Pois é amiga. Cortar as asas a uma ave tem um peso que a alma nem sempre suporta.
    Lindo poema a cheirar ao perfume dos Alpes.
    Beijinho
    KIM

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