
Porque o manto imenso, apertado e branco que cobria a escuridão, não deixava acariciar com o olhar as estrelas… o céu vertia flocos cor de algodão…
E o ruído reluzente nos telhados de zinco era longo demais…
Não são namoros de gatos, em luares de Janeiros…
É o estrondo do silêncio!
Num silêncio esbelto!
Só silêncio!
A figura obscura do outro lado de lá…
Esbate no portão que adormece fechado…
Encantado pelas ondas de silêncio…
Saindo de mão dada com a amante fantasia…
Por entre as frinchas do portão que nem fechado tranca a imaginação…

Esconde-se na esquina de mais um dia, a noite!
Nas sombras de um céu aberto…
Vestido de gala vem o dia…
Comungando hóstias de faz-de-conta…
Beatas!
As ruas…
Traiçoeiras!
Armadilhadas de beleza…
Onde tropeçam os meus pensamentos…
Nas palavras congeladas dentro de mim…
Resvalando em labirintos de poesia…
Noite e dia…
Nas sombras de um céu aberto…
Vestido de gala vem o dia…
Comungando hóstias de faz-de-conta…
Beatas!
As ruas…
Traiçoeiras!
Armadilhadas de beleza…
Onde tropeçam os meus pensamentos…
Nas palavras congeladas dentro de mim…
Resvalando em labirintos de poesia…
Noite e dia…
(Fotos e Palavras FlorAlpina)
Palavras fantásticas estas.
ResponderEliminarBeijito.
*
ResponderEliminarsentires,
profundos,imensos !
,
enregelei no labirinto,
das tuas palavras !
,
parabens,
,
conchinhas,
,
*
A NEVE
ResponderEliminarÀs vezes nevava.
O céu oferecia a neve para poder entrar na folia,
como qualquer de nós cedia a bola para entrar no jogo.
Os dedos só gelavam nos primeiros instantes.
Daí a pouco tempo, as mãos ardiam como brasas.
Às vezes nevava.
Era um lençol branco e imenso, quase sem limites.
Mesmo assim, alguns levavam braçadas de neve para casa,
na esperança de que assim não derretesse.
Uma qualquer espécie de alquimia
haveria de conservar o gelo
e transforma-lo em miragem perene e mágica,
para íntimo deleite.
Às vezes nevava.
Fazíamos anafados bonecos com apêndices postiços,
bolas de arremesso,
construções que a imaginação
e a quantidade de gelo permitiam,
escorregas improvisados.
Às vezes nevava
sem sabermos muito bem porquê,
nem o préstimo de tanta alvura.
Beijinho
João
Olá, Flor!
ResponderEliminarNão há machado que corte a raíz ao pensamento, e quando chega a noite silenciosa e longa tem ele então todo o tempo do mundo...para vaguear,e fantasiar.
Gostei do poema, tocado pelo frio que dele se desprende.
beijinhos, bom fim de semana.
Vitor
Minha amiga:
ResponderEliminarContrastes de situações de sentimentos.
Gelei e aqueci de novo!
beijinhos
Flor Alpina
ResponderEliminarCom a neve, de noite vai embora o brilho, porém
o poema e as fotos que, terão sido batidas de dia, brilham mesmo, a grande altura.
Abraço
Lindo, Lindo!!!!
ResponderEliminarFlor, não vi o e-mail a pedir o livro, das duas uma, ou foi para spam, ou apaguei-o sem querer, por favor envie-me outro com nome completo e endereço.
Beijinho com votos de um Santo e Feliz Natal,
Ana Martins
Olá, amiga dos Alpes
ResponderEliminarDeixaste-me o quarto todo gelado. Agora vou ter de ligar o aquecedor...
Gostava que juntasses o meu selo à tua colecção. Está, no meu blog, na página dos selos.
Bjs
Runa
Belas palavras.
ResponderEliminarGostei bastante do blog e estou lhe seguindo...
Beijos
Gelei mas rapidamente aqueci...
ResponderEliminarAdmirei as imagens e sonhei, sonhei com o silêncio, a paz e o Amor!
Abracinho meu!
Minha querida
ResponderEliminarComo sempre sentimentos à flor da pele...escrito com a pena da alma.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Simplesmente uma maravilha de poema, sentires e também de fotos.
ResponderEliminarBem-haja.
Forte abraço
Mer
na dicotomia da luz e das trevas da noite e do dia, nesta dualidade em que todos de alguma forma vivemos, também se encontra muita beleza assim o ditam as tuas fotos
ResponderEliminarbeijinhos
Cara amiga FLOR
ResponderEliminarObrigado pela amável visita.
Parabéns poresta maravilhosa fotografia que as suas palavras tornam ainda mais bela.
FELIZ NATAL
Bjs
G.J.
E...
ResponderEliminaros teus pensamentos,
voam tão longe,
à procura do céu.
Feliz Natal
Beijo
Exelente postagem!
ResponderEliminarBoa semana.
Amiga querida!
ResponderEliminarQue lindo!!!!!!!!!!!!!!!!
Fotos e poesia.
Maravilhada deixo votos de um feliz Natal.
Este Natal …
Um tempo,
Um espaço,
O abraço.
É o Natal de sempre
Igual a outros Natais de outros tempos,
Igual a si mesmo na manifestação,
Na celebração,
No acontecimento.
Todo o enfoque que lhe damos,
Tudo que o envolve amarra e ata
São proveito e proventos
De manifestações acordadas,
Temperadas e outorgadas
Pelos tempos instalados,
Presentes no desassossego
Das nossas vontades,
Ausentes na luz da madrugada
E na lonjura do brilho da safira.
O Natal será sempre
Um Tempo,
Um Espaço,
Uma época,
De sementeira de amor,
De enxugar a dor
No grito gritado,
No dardo lançado,
Na meta traçada,
Na mão amarrada
Ao cais da esperança.
O Natal deste tempo
Será sempre e quando
O Homem estiver disponível
Na leira do seu coração.
Natal de 2010
Maria José Areal
Beijinhos
Ná
Querida amiga, a excelência das tuas palavras neste poema é notória.
ResponderEliminarParabéns pela tua criatividade poética.
Querida amiga, desejo-te um Natal muito feliz.
Beijos.
É um encanto este texto.
ResponderEliminarDesejo -te um óptimo Natal
Beijo