quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ecoa um nome...

Ecoa um nome...

Soletrado com a boca trémula dos dedos…
Ao ouvido surdo da pele…
Num grito de carícias…
Conquistando cada centímetro de folha branca…
Devagar…
Os lábios decifram o silêncio…
Momentos sincronizados…
Dos (a)braços…
Rascunhos ténues…recuperados…
Protegidos num punhado de sentimentos…

Comparados às notas ofegantes de uma canção
Entoam ao universo a poesia intrínseca de um nome…
Trespassando de silêncio…
Melodias…
Acordando desejos remotos…
Simetria de sombras num deserto de olhares…
O vento sopra vontades…
E numa rajada de saudade…
Ecoa um nome…
Fazendo ricochete no rochedo do tempo…

Texto FlorAlpina

8 comentários:

  1. Olá, Flor!

    Aqui neste bonito e denso texto, qual divagação através do tempo, o real parece fundir-se, e confundir-se, com o poema,difícil se tornando descobrir onde aquele acaba e este começa; apenas ficamos a saber que ambos conduzem a um mesmo sítio...a um nome.

    Obrigado pelas simpáticas palavras deixadas no meu último post; foi um grande prazer lê-las ... como imaginará.
    Beijinhos.
    Vitor

    http://vitorchuvashortstories.wordpress.com/

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  2. ola flor adorei blindo poema musica espectacular beijinho

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  3. Oi,Flor!Que lindos versos, que música linda.Nossa tudo de bom gosto como sempre.
    Beijosss

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  4. Ecoa um nome, aquele que eu quero ouvir, que não se foi com o tempo, esteve sempre presente na minha lembrança...
    Belo seu poema...
    Saudade

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  5. Minha querida

    Um poema lindo...vestido de saudade.

    E numa rajada de saudade…
    Ecoa um nome…
    Fazendo ricochete no rochedo do tempo…

    Como eu sei de que falas...adorei.

    Beijinhos com carinho e agradecendo o teu.

    Sonhadora

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  6. Flor Alpina... Esse texto nos abraça, nos sopra encantos, sincronizado a música nos matará de saudades quando sairmos daqui, tá perfeito esse post!
    Um forte abraço...

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  7. Flor,

    Primeiro um vídeo de primeira, que se adapta ao teu poema.

    Ecoa no silêncio o nome da saudade, onde as horas não passam, na tempestade da ausência.

    bj

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