Ela chegou primeiroAo lugar onde tudo acontece
E nada se passa…
E nada se sente…
Ou se sente sem sentir…
São amantes platónicos…
Inventam carícias de papel…
Trocam beijos de palavras…
Voam nas asas dos sonhos…
Atingem o céu sem tirar os pés do chão…
O seu ninho de amor feito de redes
Balouça nos arredores do universo
Preso fragilmente em duas árvores distantes…
Sacudidas bruscamente
Com uma rajada de vento desnorteado
Acorda para a realidade…
Regressa do lugar onde nunca esteve
O lugar secreto onde chegou primeiro…
E traz nas pálpebras as recordações...
No corpo as lembranças...
Na alma as memórias...
Que não caberiam nas mãos...
Que linda inspiração e imagem!Adorei!beijos,tudo de bom,linda semana!chica
ResponderEliminarOlá, Flor!
ResponderEliminarAmor vivido à distância, que se vive sem ser vivido, que se sente sem ser sentido,
é certamente amor sofrido.
Às vezes, o amor possível...
beijinhos.
Vitor
Amiga!
ResponderEliminarLi e reli várias vezes!
O que aqui escreveu, é das poesias mais belas que alguma vez li.
Um amor platónico que é sentido em toda a sua plenitude "São amantes platónicos…
Inventam carícias de papel…"
Que enche a alma de uma forma incontida e incalculável ...
"Regressa do lugar onde nunca esteve
O lugar secreto onde chegou primeiro…
E traz nas pálpebras as recordações...
No corpo as lembranças...
Na alma as memórias...
Que não caberiam nas mãos..."
Parabéns
Bjs.
Palavras cativantes , com imagens lindas!
ResponderEliminarOlá Flor...
ResponderEliminarEsse ninho de rede... que balouça preso em árvores distantes, frágil talvez, mas muito lindo.
As recordações em almas gentis são assim, gravadas e se explanam em poemas de bem querer!
Beijo e kandandos meus.
Ai os pardais, os pardais, os pardais...
ResponderEliminaros seus pios são os meus ais!
Beijinho
João
Floramiga
ResponderEliminarCostumo dizer que gosto de poesia, mas que sou mais prosa. No teu caso, este «Ela chegou primeiro...» tem sentimento, tem ritmo, tem cor. Será que os Alpes dão isso tudo?... Muios parabéns.
Amiga
Chego aqui por intermédio do nosso Amigo AC e estou muito satisfeito por te ter encontrado. O teu blogue é muito interessante, e bem escrito. O que, para mim, que sempre ganhei a vida a produzir prosa tão honesta quanto possível, (sou jornalista e dizem que também escritor, dizem…, e aos 69 anos não me sinto velho) é motivo acrescido de satisfação.
Espero que me retribuas a visita e deixes comentários na Minha Travessa. E, já agora, que te tornes minha (per)seguidora. Não é pedir muito… Obrigado
Qjs = queijinhos = beijinhos
NB – Peço-te desculpa, mas tenho de referir que este é um texto base, ainda que com algumas apreciações individuais e específicas. Infelizmente não sou dono do tempo, e a sê-lo seria uma chatice… Para que não haja dúvidas. Mas, é sincero.
Talvez os amores platónicos tragam sofrimento por serem vividos sem viver, mas outros tantos amores reais são vividos sem viver e trazem também tanta dor tanta decepção,nesta ingenuidade que é a vida onde a escolha é difícil talvez estejamos predestinados a viver sem viver, sabes que adoro o que escreves e este poema achei lindo e fico feliz de o sentir menos sofrido que os demais
ResponderEliminarbeijinhos querida
Os amores sonhados, revisitados, recordados,...com saudade, ternura, contemplação,... Que bemque descreve estas sensações!
ResponderEliminarAbracinho
Obrigada pela visita e pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei mais vezes por aqui.
ResponderEliminarBeijos.
...que casa mais linda!!!
ResponderEliminarcheira a poesias!
todo amor é possível, mesmo
que assim não nos pareça.
porque amor é amor tanto aqui
como acolá.
estas imagens encantaram-me
os olhos.
obrigada por me permitir entrar!
bj, querida poeta!
*
ResponderEliminaramiga
um belo poema,
parabéns.
,
e a profundidade
das tuas palavras
chegaram primeiro
voando no cheiro
das recordações
onde as emoções
são rajadas da verdade !
,
conchinhas,
deixo,
,
*
As recordações que trazes nas pálpebras, vibram dentro de ti... intensamente!
ResponderEliminarLindo o teu poema!!!
Beijos
AL
ola flor que lindo poema quando nos sentir-mos sós confusas,o melhor e pensar numa arvore com muita ramagem e com pardais a voar sem destino um beij
ResponderEliminarUm lugar onde o sonhador comanda, não o sonho, mas a vida vivida ou inventada.
ResponderEliminarL.B.
Olá Flor.
ResponderEliminarChegar primeiro nem sempre é um bom prenúncio para se alcançar o melhor...
Lindos os pardalitos nesse romântico amor platónico.
As imagens são ternurentas e fazem lembrar dias e horas de sol, convidativos ao romance.
Beijos
Janita
Oi, querida flor!Belo texto adoro os pássaro, principalmente quando eles vem cnatar na minha janela...
ResponderEliminarBeijos
Minha querida
ResponderEliminarComo sempre é poesia muito bela que sai das tuas mãos.
São amantes platónicos…
Inventam carícias de papel…
Trocam beijos de palavras…
Voam nas asas dos sonhos…
Atingem o céu sem tirar os pés do chão…
Adorei, diz-me tanto
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Flor querida!
ResponderEliminarPassano para desejar-lhe um ótimo fim de semana!
Beijos
Sublimes palavras as dos Alpes!!!
ResponderEliminarGosto sempre de te ler.
Um beijo
Bem poetado, Flor!
ResponderEliminarSabe uma coisa?, é bom fruir a sua sensibilidade...
beijo :)
Que lindo, Flor!
ResponderEliminarLi e reli e gostei sempre mais.
Um beijo.
PS - Esperei pelo teu contacto. ;D