
Constantemente apanhada
Nas teias da escrita
Expondo o que quero esconder
E guardando o que queria dizer
Brinco às escondidas com as palavras
Mergulho no descuido
Charco apinhado
Dos parágrafos que me regem
Imponho-me reticências
Sinto a limpidez da folha em branco
Bradando clemência…
Arquivo de novo os pensamentos insanos
Nessa gaveta repleta de vazios
Regrada memória abstracta
Nas teias da escrita
Expondo o que quero esconder
E guardando o que queria dizer
Brinco às escondidas com as palavras
Mergulho no descuido
Charco apinhado
Dos parágrafos que me regem
Imponho-me reticências
Sinto a limpidez da folha em branco
Bradando clemência…
Arquivo de novo os pensamentos insanos
Nessa gaveta repleta de vazios
Regrada memória abstracta
Esperneando em vão
Na fortaleza dos frágeis filamentos de teia...
Minha querida
ResponderEliminarLindo poema...para der lido nas entrelinhas.
deixo o meu carinho e um beijinho.
Sonhadora
Estupendo...magnifico.
ResponderEliminarSer poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Agradeço e retribuo comentário e palavras.
Seja sempre bem-vinda.
Bjs
Tive que ler muito bem as entrelinhas...
ResponderEliminarAs teias são frágeis há que soltar-se! Dizendo o que não quer e calando o que quer dizer, leva-me a imaginar a riqueza do seu "interior".
Abracinho
Teias de palavras e sentires que se envolvem e completam!
ResponderEliminarÉ fragil a teia do poema.
ResponderEliminarTão frágil que por vezes as palavras se desmoronam...
BeijOOO
AL
NOVAMENTE PARECE BRINCAR COM O SILÊNCIO,NAS FRAGEIS PALAVRAS COM MUITO SENTIMENTOS.BJS
ResponderEliminarSOU MESMO...
ResponderEliminarSou mesmo...
Da mesma terra que tu
Da terra do chão vermelho
Da terra batida cheirando a pó...
Sou mesmo...
Da mesma terra que tu
Onde todos saltamos os rios
Corremos a apanhar borboletas...
Borboletas de cores lindas...
De gafanhotos que saltavam
Que pulavam à minha frente
Como quem brinca às escondidas...
E brincava na palha do café
Apanhava bitacaias nos pés
Comia manga, safú e goiaba
Apenas porque...
Sou mesmo...
Da mesma terra que tu...
LILI LARANJO Com um beijo
As teias tecidas pela poesia, são as únicas em que eu não me quero desprender.
ResponderEliminar:)
Um beijinho e uma linda semana! Obrigada pela presença :*
Concordo com a "Sarah", mas mais acrescento,
ResponderEliminar...das teias tecidas pela poesia, música e alegria que comanda a vida.
Obrigado novamente pela visita surpresa, adorei, gostei muito do seu cantinho :)
Espero voltar aqui mais vezes, se assim me permitir, é claro?
Uma boa semana,
Xinhos grandes.
No destino da vida,
ResponderEliminarandamos sempre emaranhados nas teias.
Nas telas coloridas...uma luta constante.
bjs
Hoje, passo para desejar um excelente fim de semana.
ResponderEliminarbelo blog.
ResponderEliminarTenha um feliz final de semana.
Maurizio
Cai em suas teias, nas teias do seu carinholá em meu blog, e hoje no dia da minha folga, corri aki te dar um beijo e agradecer seu carinho.
ResponderEliminarcom muito carinho Hana
*
ResponderEliminaroportuno post,
,
no enleio das palavras,
sinto a teia a descoberto . . .
,
Conchinhas, deixo,
,
*
Há um selo no meu Silêncio de Palavras Mudas.
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