quarta-feira, 21 de abril de 2010

(In)Oportuna...Teia...

( foto, *Sissi* olhares...)
Constantemente apanhada
Nas teias da escrita
Expondo o que quero esconder
E guardando o que queria dizer
Brinco às escondidas com as palavras
Mergulho no descuido
Charco apinhado
Dos parágrafos que me regem
Imponho-me reticências
Sinto a limpidez da folha em branco
Bradando clemência…
Arquivo de novo os pensamentos insanos
Nessa gaveta repleta de vazios
Regrada memória abstracta
Esperneando em vão
Na fortaleza dos frágeis filamentos de teia...

15 comentários:

  1. Minha querida
    Lindo poema...para der lido nas entrelinhas.
    deixo o meu carinho e um beijinho.

    Sonhadora

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  2. Estupendo...magnifico.

    Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
    Do que os homens! Morder como quem beija!
    É ser mendigo e dar como quem seja
    Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

    É ter de mil desejos o esplendor
    E não saber sequer que se deseja!
    É ter cá dentro um astro que flameja,
    É ter garras e asas de condor!

    É ter fome, é ter sede de Infinito!
    Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
    É condensar o mundo num só grito!

    E é amar-te, assim, perdidamente...
    É seres alma, e sangue, e vida em mim
    E dizê-lo cantando a toda a gente!

    Florbela Espanca

    Agradeço e retribuo comentário e palavras.
    Seja sempre bem-vinda.

    Bjs

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  3. Tive que ler muito bem as entrelinhas...
    As teias são frágeis há que soltar-se! Dizendo o que não quer e calando o que quer dizer, leva-me a imaginar a riqueza do seu "interior".
    Abracinho

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  4. Teias de palavras e sentires que se envolvem e completam!

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  5. É fragil a teia do poema.
    Tão frágil que por vezes as palavras se desmoronam...

    BeijOOO
    AL

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  6. NOVAMENTE PARECE BRINCAR COM O SILÊNCIO,NAS FRAGEIS PALAVRAS COM MUITO SENTIMENTOS.BJS

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  7. SOU MESMO...


    Sou mesmo...
    Da mesma terra que tu
    Da terra do chão vermelho
    Da terra batida cheirando a pó...

    Sou mesmo...
    Da mesma terra que tu
    Onde todos saltamos os rios
    Corremos a apanhar borboletas...

    Borboletas de cores lindas...
    De gafanhotos que saltavam
    Que pulavam à minha frente
    Como quem brinca às escondidas...

    E brincava na palha do café
    Apanhava bitacaias nos pés
    Comia manga, safú e goiaba
    Apenas porque...
    Sou mesmo...
    Da mesma terra que tu...

    LILI LARANJO Com um beijo

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  8. As teias tecidas pela poesia, são as únicas em que eu não me quero desprender.

    :)
    Um beijinho e uma linda semana! Obrigada pela presença :*

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  9. Concordo com a "Sarah", mas mais acrescento,
    ...das teias tecidas pela poesia, música e alegria que comanda a vida.

    Obrigado novamente pela visita surpresa, adorei, gostei muito do seu cantinho :)
    Espero voltar aqui mais vezes, se assim me permitir, é claro?

    Uma boa semana,
    Xinhos grandes.

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  10. No destino da vida,
    andamos sempre emaranhados nas teias.
    Nas telas coloridas...uma luta constante.

    bjs

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  11. Hoje, passo para desejar um excelente fim de semana.

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  12. belo blog.
    Tenha um feliz final de semana.
    Maurizio

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  13. Cai em suas teias, nas teias do seu carinholá em meu blog, e hoje no dia da minha folga, corri aki te dar um beijo e agradecer seu carinho.
    com muito carinho Hana

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  14. *
    oportuno post,
    ,
    no enleio das palavras,
    sinto a teia a descoberto . . .
    ,
    Conchinhas, deixo,
    ,
    *

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  15. Há um selo no meu Silêncio de Palavras Mudas.

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