quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"(Des)Conheço-me..."




Andei tanto tempo a fugir de mim...



Que hoje não sei quem sou...



Passo por mim e não me reconheço!



Há palavras que escrevo, e fazem-me companhia...



E há palavras que escrevo e me fazem sentir só!



Ressequidas são as frases



Colhidas num deserto de emoções,



Folha branca, terreno fértil



Onde gota a gota



As palavras ganham vida



Assim escritas me fazem companhia,



E no terno aconchego de palavras me sinto menos só...





Um dos três poemas com que participei no concurso de poesia "A poesia no encontro do tempo"
Mais pormenores e os belíssimos poemas que estiveram a concurso consultem o link http://camposcentrocultura7.wordpress.com/2011/09/09/concurso-de-poesia-aconteceu-magia/

15 comentários:

  1. Às vezes de tanto nos buscar percorremos caminhos incertos que nos levam pra longe de nós mesmos, nessas horas temos que refletir sobre o que buscamos, acreditamos e sobre nós. Beijos

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  2. Um bom exercício para haver reencontro.

    É sempre necessário a consciência do que fomos e do que somos para nos relançarmos à procura de nós.

    Beijo

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  3. Maravilhosa também essa poesia.Linda foto! beijos,chica

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  4. Poético até não se poder dizer basta...
    Será que posso afirmar que um poema é poético?
    Abracinho meu

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  5. Quando a palavra é cúmplice da descoberta...
    Muito bem conseguido!

    Beijo :)

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  6. Flor, boa tarde,
    Já o tinha ouvido, no dia do concurso, e já o li no blogue do CCCampos, mas voltei a reler, e cada vez que o leio, gosto mais dele.

    Beijinho,
    Ana Martins

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  7. Minha querida

    Um lindo poema...como sempre escrito com a alma.

    Deixo um beijinho e agradeço o carinho que me deixas sempre.

    Rosa

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  8. Belíssimo poema..

    Gostei do pormenor do gato ao pé da àrvore ;)

    beijos da Ilha;)

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  9. Retribuindo a visita...
    Li, gostei e voltarei.
    Bjo.

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  10. Olá Flor.Devemos sempre tentar procurar quem somos,nesta desfilar de emoções,folha,terra e tudo mais,somo um ser que escreve e solta as palavras ao vento numa folha de papel que adorei ler.
    Beijinho

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  11. Verdadeiro e profundo...por vezes afasta mo nos tanto de nos...que ficamos estranhos de nos mesmos...
    Beijo d'anjo

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  12. uma folha em branco

    é o futuro das mais belas palavras!


    um beijo

    manuela

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  13. Foi mais um lindíssimo poema teu que não passou despercebido a ninguém.
    Lembro-me que foi lido pela Maria José e que na altura ela se esqueceu de mencionar a autora.
    Lá da plateia alguém perguntou "Quem é o autor???"
    Então surgi eu em palco e expliquei que tinha chegado da Suiça, que era da Flor Alpina, uma menina chamada Carmen Ferreira... e lá veio mais um longo aplauso.

    Beijo

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