Escrevo palavras que são lamentos
Transportam sentimentos tatuados
Os meus gritos em silêncio
Na procura eterna dos ínfimos porquês
Nas alamedas sombrias da vida…
Escrever é libertar dores?
Nesse caso, não me censurem que a dor não é alheia
Difícil de conter e explicar
Nestes momentos as emoções
São espinhos pungentes a agrilhoarem-me na distância
São amálgamas de coragem deambulando na imortal escuridão
São trajectos impossíveis nas asas da diferença rasgando-me o peito
São mãos amarradas com um cordel lancinante de impotência
Olhos repletos de uma saudade espremida
Que vertem a custo pingos de força…
No silêncio cúmplice da noite partiste…
O vento negro envolto num véu de morte
Sopra de mansinho quando tudo se cala
Empurrando-te para o paraíso
A meia-luz da existência apagou-se
Noventa anos depois
Acende-se no céu mais uma estrela
Transpondo o vazio que perdura
Neste universo onde nada somos…
A partida é um quadro que pinto ainda
Onde a tinta escorre em tons de dor…
Não sabia a forma das letras
Nem o valor do dinheiro
Sabia sim o valor dos afectos que não têm preço…
Sabia ler as horas que passavam devagar…
Reconhecia de memória as silhuetas dos ventos…
A dançarem nos montes…
Dos tempos…A saudade…
O aroma e as cores das estações do ano,
Que lhes escorriam meigamente das mãos calejadas
Por décadas de trabalhos árduos…
De sol a sol nos tempos de miséria…
Via as estrelas do pastor primeiro que todos…
E despedia-se da lua depois de todos…
Hoje no céu brilha mais uma estrela…
A nossa…Que é você…
Guardarei para sempre a expressão delicada do seu rosto magro, cansado
A doçura do olhar, enquanto se desenhava um adeus escrito com lágrimas
A serenidade aceitando um “até breve” que jamais virá…
Eterno descanso…
Á pessoa mais humilde, pura e honesta que eu conheci até hoje…
Transportam sentimentos tatuados
Os meus gritos em silêncio
Na procura eterna dos ínfimos porquês
Nas alamedas sombrias da vida…
Escrever é libertar dores?
Nesse caso, não me censurem que a dor não é alheia
Difícil de conter e explicar
Nestes momentos as emoções
São espinhos pungentes a agrilhoarem-me na distância
São amálgamas de coragem deambulando na imortal escuridão
São trajectos impossíveis nas asas da diferença rasgando-me o peito
São mãos amarradas com um cordel lancinante de impotência
Olhos repletos de uma saudade espremida
Que vertem a custo pingos de força…
No silêncio cúmplice da noite partiste…
O vento negro envolto num véu de morte
Sopra de mansinho quando tudo se cala
Empurrando-te para o paraíso
A meia-luz da existência apagou-se
Noventa anos depois
Acende-se no céu mais uma estrela
Transpondo o vazio que perdura
Neste universo onde nada somos…
A partida é um quadro que pinto ainda
Onde a tinta escorre em tons de dor…
Não sabia a forma das letras
Nem o valor do dinheiro
Sabia sim o valor dos afectos que não têm preço…
Sabia ler as horas que passavam devagar…
Reconhecia de memória as silhuetas dos ventos…
A dançarem nos montes…
Dos tempos…A saudade…
O aroma e as cores das estações do ano,
Que lhes escorriam meigamente das mãos calejadas
Por décadas de trabalhos árduos…
De sol a sol nos tempos de miséria…
Via as estrelas do pastor primeiro que todos…
E despedia-se da lua depois de todos…
Hoje no céu brilha mais uma estrela…
A nossa…Que é você…
Guardarei para sempre a expressão delicada do seu rosto magro, cansado
A doçura do olhar, enquanto se desenhava um adeus escrito com lágrimas
A serenidade aceitando um “até breve” que jamais virá…
Eterno descanso…
Á pessoa mais humilde, pura e honesta que eu conheci até hoje…
Ao meu querido sogro!
10.08.1920/19.08.2010
...traigo
ResponderEliminarsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
FLORALPINA
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
Minha querida
ResponderEliminarUma sentida homenagem, deve ter sido uma pessoa importante para ti.
Que repouse em paz
Deixo-te um beijinho e o meu carinho
Sonhadora
Que linda e emocionante homenagem ao teu sogro que brilha em outro lugar...beijos, meus sentimentos,chica
ResponderEliminarQuerida Flor Alpina,
ResponderEliminarTodos temos uma estrela do céu que nos sorri e que apazigua a dor da partida!
Um Abraço
Uma linda homenagem, um poema belíssimo, de que me fica a pergunta: "escrever é libertar dores?". Libertar, concerteza, mas tantas vezes é ainda e também alimentá-las, rebuscar saudades, memórias que nos magoam mas que nos fazem sentir bem, agrídoces. Escrever é uma necessidade quase tão grande como respirar.
ResponderEliminarUm sogro que teve e tem muito orgulho na "filha" que certamente adoptou e alojou no seu coração...
ResponderEliminarQue amor filial transparece neste seu poema...
Deixou-lhe aqui um "até sempre"!
Abracinho
A partida de quem amamos é sempre dolorosa...mais quando se parte para um infinito...mas há que ter a esperança...que no ceu vai brilhar mais uma estrela...e que esse brilho vai guiar o caminho dos que ama...
ResponderEliminarBeijo d' anjo
Olá querida!A morte é a única certeza da vida,mas ela sempre chega depressa e rápido demais, sempre é cedo para nos separarmos de quem amamos.
ResponderEliminarMas a vidia tem lá seu caminhos e cabe a nos tentar aceitá-los mesmo sem entender o porque dos fatos.
Fique com Deus!
Beijoss
Ninguem pede para chegar nem ninguem nos impede de partir. É a vida.
ResponderEliminarBeijinho
João
Olá querida
ResponderEliminarLinda homenagem, seu sogro devia ser uma pessoa do bem, ganhou este merecimento tão belo.
Seu coração transborda amor.
Com muito carinho BJS.
Sinto saudade de passar naquela rua, entrar naquela casa e ver aquele sorriso, ver aquele homem que me dizia que estava sempre bem.
ResponderEliminarSinto falta de o ter por perto*
Sem duvida que teremos mais uma estrelinha a guardar por nós la' em cima. Onde ja tinhamos uma, agora temos 2.
Estão os dois juntos no cantinho deles' E sem duvida que jamais se esquecerão de nós.
90 anos nao e' para todos, Nunca esquecerei o dia da despedida... Foi mau, foi terrivel :(
Nao sei aguentar isto, por mais que ria, e que me tente divertir vai haver um vazio *
Que as nossas Estrelinhas nos guardem até ao Fim <3
Assim é a vida uma passagem, mas nessa passagem se quando partimos deixamos saudades é porque soubemos plantar a semente do amor, assim sendo essa estrelinha vai brilhar para sempre no céu e nas vossas vidas
ResponderEliminarbeijinhos
Da partida, um tempo que estanca no silêncio, onde somente se houve vozes lamentos e a vida que sem adeus, sente os tormentos que tanto quanto, deixa em si habitar a eterna sofreguidão.
ResponderEliminarTalvez uma forma de explicar que é desnecessário o adeus, quando o reeencontro haverá de acontecer.
Esperemos por isto, ainda que sorrisos fiquem entristecidos, perdidos sem a elasticidade de fazer novamente acontecer.
Dores que experimentamos, tornando em nós cicatrizes, que ao menor sinal cai em tempestade de prantos.
Minha querida,
o tempo será o teu amigo. Sempre!
Confie.
Bjs
Livinha
Olá FlorAlpina
ResponderEliminarvim retribuir a visita e comentário e fiquei!
Adorei conhecer um pouco do teu "Eu-simplesmente".
A homenagem ao teu sogro é lindissima e pelo que contas concerteza há mais uma estrela no céu.
Beijinhos, Ana Casanova.
PS - Vou linkar o teu blog no meu espaço para estar sempre em contacto.
*
ResponderEliminare a nova estrela repleta de,
humildade, pureza e honestidade,
brilhará no outro lado misterioso
da vida, protegendo os seus familiares !
,
que repouse em Paz !
,
*