Bem abertos
Para sentir esta liberdade presa no sopé da montanha…
E a meus pés…
Ondulas…
Arregalo os olhos…
Mas não chega!
Queria mais…
Não consigo guardar…
Registar a transparência com que oscilas…
Diáfano ritmo
Contorces-te diante dos meus olhos
Convidas-me a entrar numa dança impossível…
Frágeis pétalas de papoila
Salientes momentos vermelhos
Na seara ondulante de segredos
Rubros instantes
Pontos frágeis de poesia
Brotam do trigal da mente
No granjeio simples de poemas
Abandonados á mercê da madrugada que invejo
Subestima-se a beleza…
Ignora-se o sentir…
Se não se conhece o sabor do vento
Rajadas de vontades nesse ir e vir
Que me toca os sentimentos
Agita os desejos
Inimaginável beleza numa dança frenética
Onde brinca o meu olhar
Enquanto te vejo crescer
Não pares, não pares agora…
Tento agarrar-te
E nas minhas palavras visto-me de espigas
Desnudo a mente de olhos fechados
Sem pressas…
Sem limites…
Ao som arrepiantemente terno
Do roçar do vento entre nós
A beleza do trigo ondulante
Empresta-me um pedaço
Do seu espaço
Por instantes
Faz-me foice na tua seara
Sinto-me saloia subindo o monte
Inalando o perfume da tua espiga amadurecendo
Dourando nas ébrias gotas de orvalho…
Deito-me olhando o céu
E sinto a leveza do teu peso
Da beleza que me emprestas
Contento-me com estas migalhas
Do sustento que há-de ser um dia
Rendo-me aos teus sussurros
Melodioso roçar que a brisa te oferece
Quebra nas dobras do meu silêncio
O gosto doce que enfeitiça…
Dói-me já a partida
Quando a debulha te levar…
Para sentir esta liberdade presa no sopé da montanha…
E a meus pés…
Ondulas…
Arregalo os olhos…
Mas não chega!
Queria mais…
Não consigo guardar…
Registar a transparência com que oscilas…
Diáfano ritmo
Contorces-te diante dos meus olhos
Convidas-me a entrar numa dança impossível…
Salientes momentos vermelhos
Na seara ondulante de segredos
Rubros instantes
Pontos frágeis de poesia
Brotam do trigal da mente
No granjeio simples de poemas
Abandonados á mercê da madrugada que invejo
Ignora-se o sentir…
Se não se conhece o sabor do vento
Rajadas de vontades nesse ir e vir
Que me toca os sentimentos
Agita os desejos
Inimaginável beleza numa dança frenética
Onde brinca o meu olhar
Enquanto te vejo crescer
Não pares, não pares agora…
Tento agarrar-te
E nas minhas palavras visto-me de espigas
Desnudo a mente de olhos fechados
Sem pressas…
Sem limites…
Ao som arrepiantemente terno
Do roçar do vento entre nós
A beleza do trigo ondulante
Empresta-me um pedaço
Do seu espaço
Por instantes
Faz-me foice na tua seara
Sinto-me saloia subindo o monte
Inalando o perfume da tua espiga amadurecendo
Dourando nas ébrias gotas de orvalho…
E sinto a leveza do teu peso
Da beleza que me emprestas
Contento-me com estas migalhas
Do sustento que há-de ser um dia
Rendo-me aos teus sussurros
Melodioso roçar que a brisa te oferece
Quebra nas dobras do meu silêncio
O gosto doce que enfeitiça…
Dói-me já a partida
Quando a debulha te levar…
Parabéns.....
ResponderEliminarA beleza da natureza.....
Me toca no coração...
A seara e as papoilas....
Libertam minha emoção..............
VOU VOLTAR
Poema belíssimo. Uma inspiração magnífica, tem muito sentimento; enquadrado por imagens preciosas. Gostei!!
ResponderEliminarBjis
J
Boa noite minha amiga,
ResponderEliminarposso dizer que este momento hoje aqui permanecerá para sempre na minha memória, pela sua beleza e delicadeza, maravilhoso!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Que coisa mais maravilhosa isso! um beijo,tudo de bom,chica
ResponderEliminarMinha querida amiga
ResponderEliminarMuito belo poema...notei um recomeçar.
Espero que tudo bem.
Beijinhos
Sonhadora
AS PAPOILAS
ResponderEliminarA noiva não mostra um arrumado bouquet
de espampanantes papoilas, mas de rosas.
Ainda que estas sejam só para quem vê
e a brava flor a chama íntima das fogosas.
Mas se mentir quiser a noiva prazenteira
pode, sobre o ventre inchado, qual balão,
decorar-se de casto ramo de oliveira
mas papoilas é que não, papoilas é que não!
Quando muito, estrelícias, verde rama ou goivos,
geribérias, buganvílias, espigas férteis, loiras,
que dão realce às flores e dão aos noivos,
mas nunca a cor e a lascívia das papoilas.
Sou seu devoto, além do trigo nas searas,
quando rompem vermelhas ao sabor do vento,
cravos da mesma cor e outras menos raras,
mas isso é com outro fim; de outro casamento…
Beijinho
João
Sem pressas…
ResponderEliminarSem limites…
é assim que temos que viver...
Bom fim de semana
Beijo d'anjo
ola flor que lindos poemas lindas papoilas que maravilha natureza trigo tudo brilha como voçe beijinho
ResponderEliminar*
ResponderEliminarquero tempestades de papoilas
em searas de trigo transparente
papoilas multicores geminadas
de pétalas cintilantes de revolta
quero papoilas de sonoras íris
cantada tela colorida do pintor
seivas já sugadas pelos ditadores
nos vendavais das avermelhadas ilusões,
,
searas de paz, deixo,
,
*
Tudo se renova...
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijo d'anjo
"Dói-me já a partida
ResponderEliminarQuando a debulha te levar…"
O sentimento faz morada,
no encanto da trigueira, que te
embevece no se mostrar..
Viajas nas maravilhas,
sacia-te com os cantos, estando
o trigueiro a chibatar...
O vento sopra ligeiro, valseia
o fagueiro deixando saudade após
esse triste debulhar...
Lindamente sensível teus poemas
Flor querida.
Deus te abençoe em cada partida
quando tua alma tão ricamente
dar-se a colheita de tão belos versos.
parabéns!
Bjs
Livinha
Olá querida
ResponderEliminarQue bela mensagem, as fotos são maravilhosas.
A natureza é integrada no nosso coração.
Com muito carinho BJS.
A natureza é muito bela.
ResponderEliminarQue seja belo seu dia...
Que tenha sorrisos, suspiros e abraços.
Sinta pelo menos uma gota de alegria,
Desfrute do caminho, conte os seus passos.
Olhe o céu, as nuvens brancas
Sinta o vento soprando o rosto
Renove as velhas esperanças
Prove novos sabores, um novo gosto.
Distraia-se, não faça nada
Pelo menos, um minuto esqueça
Das vozes, dos sons, das estradas...
Ore, por aquele que mereça.
Se doe, de alma e coração
Ou não, mas também não faça nada mau.
Olhe nos olhos, deixe fluir a emoção
Não perca, a paixão, pois o corpo é mortal.
O que temos são apenas sentimentos,
Vontades, desejos e sonhos.
Vivemos de bons momentos,
Fantasias, visões e planos.
Mas de nada vale, se não temos um bom dia
Pois a vida é a soma de cada um
E na soma dos dias,
o saldo positivo é o que tem de ficar.
Então... que você tenha um ótimo dia,
uma ótima vida !!
(texto da net).
Bom domingo.
beijooo.
Amiga!
ResponderEliminarEstou ainda arrepiada com tantas emoções lindas que despertarem em mim ao ler este poema duma beleza extrema.
Parabéns.
Beijinhos
Ná
Mas que beleza de fotos de palavras,és um diva poetisa, tens o dom de transmutar as palavras em melodias para o nosso olhar,
ResponderEliminarespero que te sintas com mais energia minha querida
beijinhos
Flor Alpina,
ResponderEliminarTu e a natureza numa combinação que facilmente se desenha no meu pensamento. A delicadeza de tuas palavras, seara e papoilas em simbiose perfeita com o céu como abóbada e a brisa que faz a dança das espigas e flores numa cadência ajustada ao feliz e sentido momento, o instante do encontro contigo mesma.
Saudades de te ler, e daqui sair inspirado.
Kandandos meus, amiga.
Fantástico...!
ResponderEliminarE apenas digo, não devemos sofrer por antecedencia :) à que aproveitar o que temos enquanto temos!
Beijito.
O gosto pela natureza, encantam-me essas papoilas e essas searas, imagens que bem conheço.... Fazem parte do meu crescer...
ResponderEliminarSaudade