
Componho os óculos embaciados
Tento decifrar
O reflexo estrábico
Que me olha enviesado
No espelho oblíquo
Tento decifrar
O reflexo estrábico
Que me olha enviesado
No espelho oblíquo
Suspendo o respirar
Da imagem
Para não incomodar
É deprimente
Qual retrato barato
Da criança lamecha que o espelho me regala
Aparente visão desfocada
Não recuo...
Mas respiro
Quadro ondulante
Ia jurar que o mar está calmo!
Contudo,
Este espelho ébrio
Exibe tudo ao contrário
Desajustado
Acabo por te ignorar…
Não me descubro ai completamente
Vou arriscar procurar na repartição dos achados e perdidos…
A ver se me encontraram por ai num pedaço de ti…
Minha querida
ResponderEliminarLindo poema...sabes por vezes mais vale não encontrar...nada.
Deixo beijinhos e todo o meu carinho.
Sonhadora
os desajustes da vida...
ResponderEliminarbeijinhos
António
Aparente visão desfocada...
ResponderEliminarnão recuo...
Lindo Poema...
Querida Amiga! Me perguntou sobre as imagens,que tanto gosto, e uso no meu blog.
queria o seu email para lhe enviar o endereço, deixa no meu que é ( lenegq@hotmail.com ). Sim não se assuste meu nome é Marlene. bjs
Quando olhamos a imagem reflectido num espelho ela não é o real é ilusão, por vezes as ilusões é melhor não as despertar
ResponderEliminarbeijinhos
Espero que encontre o pedaço, é urgente que se encontre...e vai-se encontrar
ResponderEliminarAbracinho