Entrelaço as palavras...
Poesia?
Poesia?
Pontos e vírgulas...
E sangram promessas que procuram rimas...
Os dedos enleiam-se...
As mentes soltam-se...
As mentes soltam-se...
Reticentes...
Os verbos tocam os teus ombros...
Os verbos tocam os teus ombros...
Lousa suave...
Onde em vão se esculpem poemas....
Onde em vão se esculpem poemas....
Divago á média luz...Da tua sombra...
Danço um tango por inventar...
Afasto-(nos)...
Perco-(te)...
Encontro-(me)...
Altas montanhas...nirvana...
Altas montanhas...nirvana...
Devem achar que sou louca...
E quem são vocês para me julgarem?
Assumo que a saudável loucura...
É o bálsamo embriagante que me mantém viva...
E na lucidez da minha insanidade...
Fervilham...
Dentro de mim… vontades...
Que lanço a um mar secreto...
Numa âncora em que me amarrei...
Afago o rosto de sereia...
Qual sereia?
Que rosto?
Se sou invisível...
Que rosto?
Se sou invisível...
Uma ilusão sem rosto...
Um corpo...Amorfo...
Uma miragem no deserto...
Onde quase me encanta ser odalisca...
Eu própria...
Poetisa?
Ou poema?
Sou resma de palavras...
Soltas...
E vontades agrilhoadas...
Um corpo...Amorfo...
Uma miragem no deserto...
Onde quase me encanta ser odalisca...
Eu própria...
Poetisa?
Ou poema?
Sou resma de palavras...
Soltas...
E vontades agrilhoadas...
Amanhece...
O orvalho acorda-me dos sonhos...
As janelas entreabertas do céu...
Não me deixam vislumbrar a felicidade...
São fios de fantasia!
Esvoaço por entre a noite que me acolhe...
Adormeço no dia que não clareia...
Rasgo os momentos...
Desta cortina que não vejo...
Rodopio no vazio...
Abraço-me nas pétalas de chuva...
E enquanto a incerteza escorre...
Os pensamentos dançam...
No anfiteatro da mente em alvoroço...
A plateia vazia aplaude o meu silêncio...
Que ecoa...
Num labirinto...onde a solidão me guia...
As estrelas apagaram-se...
Com os raios de sol...finos...
Num labirinto...onde a solidão me guia...
As estrelas apagaram-se...
Com os raios de sol...finos...
Bordo um xaile de saudade...fria...
Amiga,
ResponderEliminarSobreponho as letras...
entrelaçando as palavras
nasceu esta bela poesia. Parabéns!
Momentos de tristeza, de vazio, de loucura em que deixamos que a alma rodopie e se sinta livre.
Depois de toda esta sequência chega a paz.
beijinhos
Minha querida
ResponderEliminarLindissimo poema, palavras que tão bem conheço.
Esvoaço por entre a noite que me acolhe...
Adormeço no dia que não clareia...
Rasgo os momentos...
Desta cortina que não vejo...
Rodopio no vazio...
Abraço-me nas pétalas de chuva...
E enquanto a incerteza escorre...
Deixo um beijinho
Sonhadora
Saudade... sentimento que tanto nos consome.
ResponderEliminar...
ResponderEliminarHá, naturalmente, a congénita inspiração
que brota, torrencial, qual esguicho,
a que o poeta induz a douta orientação,
mais ou menos assim: aí, oh… bicho!
...
Beijinho
João
Eu aplaudo, não o seu silêncio, mas esta dádiva de entrega a nós, que lemos este seu deambular, entre a loucura da lucidez e a saudade...
ResponderEliminarAbracinho
Flor Alpina
ResponderEliminarPorque adoro os Alpes mando para lá um beijo grande...
Lindas Pedras...
adorei
Este poema nao ha palavras para dizer o quanto ele e lindo,como o poema como tu que o escreves te estas sempre ao lado de quem precisa e como pode mos ve na imagem tens ai mt pedras que te lancam nao mereces pois amiga como tu neste mundo ha pouquinhas mas continua pk eu adoro te so tenho que agradecer beijinhos
ResponderEliminarMinha amiga
ResponderEliminarDia da Criança.
Deveria ser só para que as crianças nesse dia tivessem um dia totalmente de dicado a brincadeiras e divertimemtos.
Mas...Esse dia é para RELEMBRAR os direitos das crianças e alertar para o que o mundo faz às nossas crianças...
Eu não me canso de escrever e gritar esta desigualdade...
Pouco ou nada se consegue..
Mas pelo menos espero que se pense no assunto...
Esta desigualdade dói
muito...
Um beijo
Querida Flor Alpina:
ResponderEliminar"invisível" ???
Vejo-te por detrás de cada uma das tuas palavras e poemas. Se queres saber até já te inventei uma voz, à falte de não te poder ouvir.
Acharem que és louca???
Quem dera tal insanidade e escrever rios de palavras contidas onde antevejo uma alma iluminada e uma criatividade tamanha.
Gosto de te ler e tenho andado arredado.
Aqui busco energias que porventura não imaginas.
Grato pelas que me deixas, ao estares sempre presente na Serra...
Kandandos meus
*
ResponderEliminaro teu poema
são palavras rendilhadas
feitas bordados de vida !!!
,
ornadas conchinhas,
deixo,
.
*
Adorei ver esta foto. Porque desde criança quando vou a cachoeira vejo as pedras empilhadas. E acabei repetindo o gesto...
ResponderEliminarBela poesia!